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Jogamos a demo de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

A demonstração do novo jogo da Ryu Ga Gotoku Studio já está disponível nas principais plataformas.

Imagem Divulgação

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um jogo desenvolvido pela Ryu Ga Gotoku Studio e publicado pela SEGA. A demo gratuita está disponível para PC (via Steam), PlayStation 4/5 e Xbox One/Series desde 14 de fevereiro de 2025, antecedendo o lançamento oficial do jogo, previsto para 21 de fevereiro de 2025. A versão testada foi jogada em um PlayStation 5, e apesar do hardware avançado, os gráficos não exploram todo o potencial da nova geração, mantendo uma estética similar a títulos anteriores da série, como Like a Dragon: Infinite Wealth.


Jogabilidade: combate rápido, mas pouco desafiador

O combate em tempo real, retomando o estilo clássico da franquia, é fluido e visualmente dinâmico, com dois estilos principais: "Cachorro Louco" (combos rápidos) e "Cachorro do Mar" (espadas e pistola). Porém, na demo, a dificuldade parece subdimensionada:


  • Inimigos comuns são extremamente passivos, derrotados com combos repetitivos e sem necessidade de estratégia.


  • Chefes, apesar de terem barras de vida extensas, exigem apenas esquivas oportunas para abrir brechas em suas defesas e para desviar de algumas investidas, sem complexidade adicional.


  • O "primeiro boss" foi derrotado em menos de 1 minuto e 30 segundos, com golpes que esvaziavam suas barras de vida rapidamente.


A sensação de "apertar botões sem consequências" predomina, reduzindo a tensão em confrontos básicos. A ausência de inimigos que pressionem o jogador pode desanimar fãs de desafios, mas talvez seja uma escolha proposital para atrair novos jogadores.


Personalização e Gráficos


A personalização do protagonista Goro Majima é limitada na demo:


  • Restringe-se a trajes cosméticos, como o icônico chapéu de palha e roupas temáticas de pirata, além de visuais mais casuais.


  • Não há opções para alterar características físicas ou estilos de combate além dos já pré-definidos.


Os gráficos, por outro lado, mantêm a identidade visual da série, com cenários coloridos e expressões exageradas nos personagens. Apesar de não exigirem hardware de última geração, a estética combina com o tom descontraído da narrativa, alternando entre ação intensa e momentos cômicos


A diversão caótica dos minigames 

A demo inclui uma variedade de minigames, reforçando a tradição da franquia:


  • Batalhas navais inspiradas em Assassin's Creed IV: Black Flag, porém com mecânicas simplificadas (ex.: mira automática e dano acumulativo).


  • Corrida de kart "Dragon Kart" com referências a Mario Kart, incluindo boosts e itens que podem ser arremessados em outros jogadores.


  • Jogos de azar como pôquer e blackjack, mas sem a imersão de títulos como Red Dead Redemption 2. As partidas ocorrem em interfaces básicas, sem interação visual com adversários.


  • O tradicional karaokê, agora em alto-mar, com canções "hits idols" inéditas e retorno de algumas conhecidas.

  • Game Center com títulos clássicos e do Master System.

Embora muito divertidos, alguns minigames carecem de profundidade. O "rebater bola em explosivos", por exemplo, torna-se repetitivo após dominar o timing. 


Sobre a história do jogo

A demo não revela muito sobre a trama principal, focando em introduzir o protagonista Goro Majima, que acorda sem memória em uma ilha remota no Pacífico após eventos de Like a Dragon: Infinite Wealth. A jogabilidade inicial direciona o jogador a explorar ambientes costeiros e interagir com NPCs em busca de pistas, mas sem entregar reviravoltas significativas. A sensação é de que a demo prioriza experimentação livre em detrimento de uma narrativa estruturada.




Conclusão: uma aventura para fãs e curiosos


Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii mantém a essência absurda e humorística da série, mas com um toque pirata que pode agradar tanto fãs antigos quanto novos jogadores.

Para quem já acompanha a série, o jogo promete uma experiência familiar com novidades temáticas. Já os novatos podem se sentir sobrecarregados pela quantidade de sistemas e referências, mas a demo serve como um convite para explorar o universo excêntrico de Yakuza.

 

Assista a gameplay da demo com o Anthony, redator aqui do Estúdio Homies

 


Sobre o Autor:
Adrian Anjos

Escritor e graduando em Relações Públicas pela UNESP. Apaixonado por literatura e escrita, sou apreciador de jogos focados em narrativa e na construção de mundos.


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